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Aldeia global

Sexta-feira, 24 - Fevereiro, 2012

É sabido por 97,6% das pessoas que me conhecem o tanto que curto e participo de redes sociais. Minha namorada, e mais 85,4% das pessoas que sabem o tanto que eu curto e participo de redes sociais, acham que sou overconnected, ou seja, além da tradução literal, tenho uma solução na net (e já no smartphone) pra quase tudo.

E eles não estão errados. Sou fascinado por redes sociais por vários motivos; dentre eles destaco alguns mais interessantes:

  • é engraçado o fato de sermos o bicho mais inteligente da Terra (quiçá do universo, mas eu acho difícil) e grande parte do nossa representação como um “bicho social” estar num processo computadorizado e criamos uma dependência perde-ganha, quase sempre, com as empresas por trás das redes sociais – inserimos todos os dados possíveis da nossa vida nelas e sempre acusamos as redes sociais de serem muito invasivas
  • é uma fonte de bullying cibernético infinito
  • é a ferramenta mais completa para ação social que existe

Acima de tudo, as redes sociais são a representação mais pura do que é, ou deveria ser, a internet. É o compartilhamento e relacionamento de informações (dados, talvez) no seu conceito mais simples. Mas, esse local não se pode compartilhar tudo, não se pode simplesmente curtir algo fora do comum. Existe um conceito de moral e bons costumes na internet – e cada vez mais dá vazão à uma necessidade de se legislar a internet – e as redes sociais vieram exatamente para abalar o conceito de liberdade de expressão, do que é aceitável ou adequado ao bom senso. Nesse ponto não vejo a necessidade de dar exemplos, né?

E, nisso tudo, o famigerado e fantasioso termo “aldeia global” – muito utilizado ao se falar sobre globalização e um pouquinho preconceituoso – se encaixa bem. Veja só: sendo bem preconceituoso e com o embasamento teórico me dado pela televisão (por isso é bom utilizá-lo aqui pois tenho licença poética), em redes sociais somos índios. Mas aqueles índios “preguiçosos” e que curtiam uma guerra por “nada” (esse última característica e o adjetivo anterior também foram embasados na visão colonizadora portuguesa e em alguns livros indianistas – mas não ilustram a realidade, tá!).

E todo índio preguiçoso e beligerante precisa de uma aldeia. Onde está sua aldeia, índio velho? Nas redes sociais. E nesta aldeia podemos, em tese, compartilhar fotos de apoio à um levante popular em país que male-male tem acesso a internet (e quando tem, é controlado pelo governo) para nos sentirmos parte de algo. Para fazermos justiça… para lutar contra aquela outra aldeia de índios que, normalmente, conhecemos minimamente através da tevê ou de discursos inflamados e uni-laterais no youtube, praticam algum abuso que, na verdade, você viu em algum link ou post mais político.

As redes sociais são as muletas que precisávamos para “coroar” o tão esperado século XXI. É o novo ópio do povo.

Mas nem por isso deixa elas de ser algo extremamente legal. São nas redes sociais que podemos nos organizar e fazer nossa voz valer um pouco mais do que historicamente, como sociedade, ela sempre valeu. Exemplos disso temos vários: crowdsourcing, crownfunding, SACs no facebook, etc. Mas uma me chamou a atenção por ser totalmente diferente.

Você conhece Joseph Kony? Esse cara é mais um de uma lista infinita de assassinos em massa na África. Mas, a cagada dele é que houve um crowndsourcing para capturá-lo. Como também há um crowndfunding. Eu tô falando desse “viral” hoje, mas ele é de ontem. Vejam só: um cinegrafista e filmmaker com boas intenções (na minha opinião) chamado Jason Russel foi a África alguns anos atrás procurando por uma história. Encontraram um menino que tinha sido soldado desse Kony e, obviamente, as atrocidades que foram cometidas contra esse garoto são revoltantes. Mas, esse Jason falou que ia dar um jeito nesse problema. E deu. Criou uma comunidade no Facebook (Invisible Children), juntou pessoas engajadas nesse problema e, apesar de alguns perrengues, conseguiu que o governo americano mandasse tropas para treinar o exército de Uganda para pegar esse assassino. Entenda tudo vendo o vídeo:

KONY 2012

Ontem e hoje me deparei com algumas notícias acerca disso tudo com o seguinte foco: a história todo era vista mais como “o maior viral de todos os tempos” do que “quer queiram, quer não, fizeram os EUA escutar a demanda de um grupo de pessoas para eles fazerem alguma coisa, quer queiram, quer não, sem ter uma guerra por trás ou algum motivo forte por trás – seja dinheiro ou ameaça a segurança nacional”.

Às vezes a beleza da ação em relação ao Kony é deixada de lado por meros números. Nisso, eu estou sendo bastante ingênuo para não acreditar que isso não caiu como uma luva para o atual momento dos EUA (eleição, Bin Laden e Sadam mortos, novos fronts de batalha, investimentos militares, etc.). Isso, pra mim, agora não importa. O mais legal é todo mundo se organizar por um bem maior através das ferramentas de redes sociais que amplificam qualquer coisa. Inclusive na altura que seja necessário para mudarem as coisas. A ideia final para todos participarem é viralizar as fotos do Kony para ele ganhar notoriedade e todo mundo perguntar quem é ele?

Detalhe numa das fotos da campanha (abaixo) ele tá sendo comparado ao Osama e ao Hitler. Me pareceu meio muito proposital, não? Porque não pegaram outro assassino em massa na África já que a ideia é conscientizar.

Amigos, será que a internet vai fazer o poder finalmente ficar nas mãos do povo? Eu acho que sim. De uma forma ou de outra. Mas, e se a captura do Kony der em nada? Vamos ter a certeza que somos índios (daquele jeito que falei) e que nossa aldeia global é global na hora de compartilhar, mas na hora de lugar é cada um na sua oca?

P.S.: só vejam esse outro lado num 4:20 do Trabalho Sujo: http://www.oesquema.com.br/trabalhosujo/2012/03/09/420-1648.htm

Licença poética de Rafinha Bastos

Quinta-feira, 6 - Outubro, 2011

Quando eu era criança, uma professora qualquer que não me lembro o nome pediu para a sala algum dever de casa que envolvia montar algumas frases com algumas palavras (eu acho que era isso mesmo) e ficou bibelô para mim. Pelo que eu me lembro, eu havia esquecido de fazer essa tarefa e inventei a frase na hora: “uma fulana qualquer é um bibelô”. A professora praticou um certo “bullying” comigo – em termos modernos, na minha época ela só me coretou na frente da sala.

Fui para o recreio muito triste. Daquele dia para frente, minha vida não seria mais o bibelô que sempre outrora fora. Eu lembro de ter lido um termo assim em um livro… “fulana era um bibelô!”. Eu acho que foi no livro ‘O Grande Mentecapto’ do Fernando Sabino, mas nunca lembrarei. Voltando ao recreio e eu cabisbaixo, não fui jogar bola na quadra – o que chamou a atenção da diretora Rosa, uma grande fã minha já que eu era um ótimo aluno (cheguei a ganhar na oitava série uma medalha de honra ao mérito por nunca, veja: NUNCA, ter tirado nota baixa na escola. Algo que não se repetiu na faculdade, apesar dos meus esforços).

– Diego, o que houve? Por que não foi jogar bola?

– Dona Rosa, tô meio chateado. A professora tal [nome que devo ter bloqueado inconscientemente] me coretou na sala de aula…

E eu expliquei tudo à dona Rosa, que aproveitou a volta do recreio e deu um esporro homérico na professora. A professora pediu desculpas sinceras para mim, uma vez que isso poderia atrapalhar tooooooooodo o meu desenvolvimento como aluno, pessoa, ‘serumano’ e qualquer-outro-substantivo-legal-pro-momento. Eu não me continha em mim. Queria dar uma voadora lateral na professora e rir, mas preferi me conter e fazer um rosto sério e preocupado. Me lembro dessa preocupação: “não vou rir. Não vou dar razão para essa imbecil tirar meu momento.” Fiz cara de sério… uma criança duns 11, 12 anos séria. A sala em alfa, se segurando, querendo explodir em risos, destruição, libertinagem e barulho. E eu: uma criança monge, realmente focada e decidida em aproveitar o seu momento. Hoje, eu falo, de boca cheia, com licença poética, que uma mulher bonita é um bibelô.

Voltando pra atualidade, vimos aí o Rafinha Bastos sendo “castigado” e tirado da bancada do CQC pela piada em relação a Wanessa Camargo e o bebê dela. Eu vi isso ao vivo e soltei um ‘nohhhhhh sem noção’. Já ouvi piadas piores entre meus amigos, o que gerou sempre olhares assassinos de namoradas, espanto das pessoas ao lado, etc., mas que são apenas brincadeiras sem noção – muitos baseados em hipérbole, conforme, genialmente, o Guilherme Tomé, amigo do meu irmão e conhecido meu tweetou:

Só sei de uma coisa: sem a hipérbole, perderia 98% dos meus amigos.

Li muito sobre isso porque acho tudo isso muito complicado e importante discutir, porque estamos indo para um destino onde tropeçar em alguém gerará cartas de repúdio, processos, 100 chibatadas. E o pior ainda se essa pessoa for rica. Por exemplo, um texto do Daniel Martins de Barros, que cita um texto linkado dele uma frase muito legal:

Caros comediantes, despeço-me lembrando que o bobo da corte era o único que podia dizer certas verdades a respeito do rei e do reino, porque o fazia na forma de piada. Assim, desejo que vocês continuem sendo os bobos da corte modernos, mas que não se esqueçam que se ele errasse na mão e ofendesse o rei, acabava no calabouço ou sem cabeça.

Também li um texto da Rosana que fala do schaudenfraude (basicamente rir da desgraça alheia) que eu concordo bastante, outro texto do Rodrigo “Jacaré Banguela” Fernandes que fala o óbvio (coisa que anda muito difícil de se ver hoje) e o editorial do pai do marido da Wanessa Camargo.

As conclusões que cheguei são:

  1. primeiro e mais importante: eu ri da piada, mas achei sem noção. Se fosse com algum conhecido meu, não ficaria feliz. Mas também não iria querer a morte do Rafinha. Iria só espancá-lo até ele miar em esperanto quando o encontrasse na rua. É bem diferente.
  2. pô, o Rafinha é um cara foda, mas fala merda de vez em quando. Mas, quem não tem alguém que seja assim? Caso você não tenha, lhe convido a conhecer dois ou três amigos meus e você mudará de opinião.
  3. fazer uma hipérbole contra a Wanessa Camargo é bem pior que fazer uma hipérbole com os rondonienses?
  4. eu não faria esse ‘auê’ todo porque quem tá saindo ganhando disso é o Rafinha, que tá sendo um dos assuntos do ano.
  5. processar o Rafinha? Como? Por não ter noção?
  6. o CQC, por ter tirado ele da bancada, provou que só é custe o que custar quando o custar não envolve dinheiro, já que teve o rolo todo com o Ronaldo… que convenhamos, não pode lá muito criticar alguém. E isso me deixou griladaço, já que curto (ia) demais o programa.
  7. nem vou falar da carta de repúdio que o Marco Luque fez porque nem precisa, né? Um idiota completo.
  8. achei digno nem a Wanessa e a família dela (incluindo o marido) se pronunciarem sobre o caso. Eles vão ter um filho, né! Tem mil e uma coisas mais importantes para pensar.
  9. achei massa o Danilo Gentili também achar ele fora da bancada uma palhaçada imensa.
Ainda no ponto 6 e 7 acima, o @victorleal1 dos Melhores do Mundo fechou o CQC em um tweet:
Sei lá, vejo o Rafinha igual um dos meus melhores amigos que tenho. Ele precisa de orientação, de rédea, às vezes. Por causa disso, esse meu amigo namora a menina mais brava do universo. E só. Mas, se em todo lugar tivesse uma diretora (ou um cargo afim) como a Dona Rosa, ou a namorada desse meu melhor amigo, ambas resolveriam isso com um esporro homérico em todo mundo e o politicamente correto não tinha virado o politicamente chato.
E… um sonho: o Rafinha Bastos não voltar pro CQC. Só pra galera ver o que significa ‘custe o que custar’.
P.S.: fazia um tempão que não escrevia aqui. Digamos que foi um hiato para ficar fino.

P.S. 2: tia Gláucia! Lembrei o nome da energúmena. E hoje eu divido o apartamento com uma Gláucia.

P.S. 3: temos coisas mais importantes para pensar agora: o Jobs morreu.

A Casa Caiada

Quinta-feira, 2 - Dezembro, 2010

Lá vai mais um conto para uma música. A de hoje é “Casa Caiada” do Mombojó. O disco deles está grátis do site deles mesmo (http://www.mombojo.com.br), mas que tá fora do ar no exato momento! Divirtam-se!

* * *

Todo dia eu a buscava no ponto de ônibus. Sagrado… sempre essa rotina. Era o sol começar a baixar e eu saía para encontrá-la no ponto de ônibus. No caminho era sempre uma nostalgia tremenda, lembranças das coisas que vivi no bairro, das casas, das chuvas, da lama… de tudo.

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Considerações não futebolísticas sobre a Copa do Mundo — Parte I

Segunda-feira, 12 - Julho, 2010

Se você me conhece, você sabe que eu gosto de futebol. Mas assim, provavelmente gosto mais do que você pode imaginar. Já trabalhei com futebol e hoje escrevo coisas sobre futebol num site inglês. Por falar nisso, antes de realmente começar o texto, esses ingleses insistem em chamar o site de revista eletrônica. Qual a diferença entre um site e uma revista eletrônica? O engraçado sobre isso é que por causa dessa revista, as pessoas vêm sempre falar comigo sobre futebol. Não todo mundo, mas vocês que fazem isso sabem bem quem são e eu não gosto.

Mas enfim… Ler mais…

A (já esgotada) busca pelo significado

Terça-feira, 1 - Junho, 2010

Semana passada comentei com a Marina que aqui em São Paulo moro do lado de um salão de festas infantis. Salão caro, eu acho, pois os carros que param lá são carros bons. Já vi até aniversário de filho de jogador de futebol ali. Durante os finais de semana eu posso ouvir a gritaria das crianças no playground e a trilha sonora que embalam essas baladas sub-7. Chega a ser paradoxal ver a molecada brincar no escorregador ouvindo a Ke$ha dizer que escova seus dentes com Jack Daniels. clica aqui que o uivo continua…

Coceirinha.

Segunda-feira, 31 - Maio, 2010

Galera que acompanha o lobo. sempre fui meio metido a escrever contos. Nada demais.

E sempre escrevo sobre coisas que li e minhas “viagens” gigantescas. Esses dias para trás li uma reportagem sobre a coceira na excelente Revista Piauí e sabia que não ficaria bem se não escrevesse sobre isso um conto bem sem noção… e lá vai ele…

Ahh… sempre falo para ouvir uma música ao ouvir… hoje eu indico “psychological recovery… 6 months” do hans zimmer. excelente trilha para um filme excelente… ainda mais feita pelo hans… segue o link da música no meu blip.fm…

http://blip.fm/profile/diegodondiego/blip/44718656/Sherlock+Holmes%E2%80%93Psychological+Recovery%E2%80%936+months%E2%80%93Soundtrack

*  *  *

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Copalização da TV

Sábado, 22 - Maio, 2010

Época de Copa do Mundo tem seus pontos bons e ruins. Eu, como um cara louco por futebol, gosto muito, já que pra todo lado que olho, tem futebol. Mas ao mesmo tempo, isso é um saco. Pessoas falam sobre futebol o tempo todo. Até mesmo no elevador, onde geralmente a conversa se resume ao frio/calor/chuva, te falam algo sobre futebol. Você vai na banca da esquina, compra um jornal e o jornaleiro te diz algo sobre futebol. Essa overdose é um saco, já que ninguém sabe direito sobre o que está falando. Ou você acredita que em uma população em que 25% diz não torcer pra nenhum time todo mundo entende de futebol?

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Quem acredita em destino?

Terça-feira, 18 - Maio, 2010

Destino é um negócio complicado. Nunca se sabe o que esperar, e quando algo acontece, inconcientemente ou não, culpamos o pobre do destino.

Por exemplo, escrevendo aqui agora, fui ver o facebook da minha prima, a Káren, e eu encontro um esquema de dicas do Chico Buarque – aplicativo do face – e vou brincar dessa palhaçada… olha o que que deu:

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O nada é tudo

Quarta-feira, 21 - Abril, 2010

Não sei se você sabe, mas eu fui jubilado da faculdade. E se você não sabe disso, você é um mané pra quem eu não ligo muito. Você conhece alguém que foi jubilado de uma faculdade? Eu não conhecia. É algo quase impossível, já que há um milhão de jeitinhos pra te fazer continuar lá. Só que eu não sou um cara de jeitinhos. Mas eu fugi do assunto.

Sem a faculdade, eu não faço nada. Tá bom! Faço cursinho pro meu próximo vestibular, mas isso é a mesma coisa que nada. Sem contar que durante todo o semestre passado eu fiquei sem fazer nada, ou seja, em julho eu completo aniversário de fazer nada.

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A Quaresma e a Cachaça

Quarta-feira, 17 - Março, 2010

Para os hereges, a Quaresma é um período de oração, jejum e esmola, a partir de muita penitência e meditação (direto da wikipedia e do missal quotidiano que minha mãe tem e que não vende). No meu caso eu paro de beber, e todo dia que eu bebo eu tenho que doar uma cesta básica para os mais necessitados. Agora, por que? Porque acho válida a intenção de tentar estreitar ao máximo a relação que tenho com toda as divindades que respeito. Além de não beber, não aparo a barba totalmente.

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2010: fama e lo(m)badas

Quinta-feira, 7 - Janeiro, 2010

Pessoal,

depois de longas férias, ‘tamo’ de volta. Pelo menos eu.

Juro que na virada para 2010, jurei me comprometer com a alcatéia. Porque, além de eu adorar escrever nessa bagaça aqui… só entre nós… eu quero ficar famoso. Isso mesmo… FAMOSO.

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Vira folha…

Domingo, 29 - Novembro, 2009

O que esperar de um sujeito que torce pro Real Madrid e pro Palmeiras? Que ele tenha outros times, é claro.

Resultado de uma aposta sem vergonha.

Obama que está certo! Lula é o cara…

Quinta-feira, 19 - Novembro, 2009

… até quando ocorre uma desgraça na vida dele.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u653168.shtml

Quero ver o filme do nosso presida o mais rápido possível! A Glória Pires chorou!

😀

O uivo brilha! Lula-lá!

Religuloso

Terça-feira, 17 - Novembro, 2009

Pessoal, vi uma parte de um documentário bem legal. Meio que abalou minhas bases. Chama-se Religolous. Basicamente, é um comediante  chamado Bill Maher que viajou o planeta em busca de respostas para várias questões religiosas para a seguinte pergunta: religião é necessária para o homem?

cartaz do filme

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Prenúncio de 2012

Quarta-feira, 11 - Novembro, 2009

Estava eu ontem, sentado em minha cama, iniciando uma conversa interessante com meu amigo Wilson sobre cervejas com alto teor alcoólico. Wilson me mandou um link mostrando uma cerveja com 27% de teor alcoólico, disse que ela era muito cara, mas que havia outra, por $ 9,90. Pensei: Meu Deus do céu! Diga-me logo o nome dessa porcaria, Wilson!

Em vão. Toda minha esperança se esvaiu quando de repente, não mais que de repente, faltou energia. A princípio pensei que fosse algum problema com a NET – que já havia falhado na noite anterior, quando ficou de meia noite até as 8h em manutenção – pois minhas luzes estavam todas apagadas. Mas logo relacionei os gritos na rua com a falta de luz e percebi que tinha fodido geral. Só que como eu não tinha TV (calma, otário. Eu tenho TV, mas não tinha energia. Lembra?) eu ainda não sabia que tinha fodido geral. Pensei que fosse aqui na rua.

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Vê se dá um jeito nesse jeitinho

Segunda-feira, 9 - Novembro, 2009

E o Brasilzão hein? Lula dizendo que vai recomendar o SUS ao Obama. Campeonato Brasileiro mais sensacional da história. O país atropelou a crise. O Presidente mais querido pelo seu povo. Caças e submarino nuclear vindo aí. Protógenes sendo suspenso. Número de estudos sobre o país crescendo em universidades americanas. Pré-sal comendo solto… parece que todo dia descobrem uma reserva de petróleo suficiente para abastecer suprir o consumo norte americano por todo um Pré-Cambriano. Livro sobre os Sarneys. Juventude do PMDB protestando (olha aí Marina) contra o lançamento do livro. O STF tirando senador do cargo e dando posse a outro. Um país democrático, de povo soberano, com O CARA no comando. Fomos recompensados. Copa 2014 e Olimpíadas 2016. Viva!

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Fatality

Quinta-feira, 29 - Outubro, 2009

Eu nasci em 1987. Não peguei a época de ataris e etc. Quando tive idade e coordenação para jogar videogames, estava rolando uma transição de 8 para 16 bits.
Quem tinha Master System e Nintendinho, sonhava em trocar por um Mega Drive ou Super Nintendo.
Era uma febre.

Eu lembro que uma das coisas que eu mais gostava de fazer, era sair pra jogar fliperama. Era bom demais.
Quem já não cansou de fazer meia lua + soco forte e gritar raduuuuuuuguen.

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Big Miss Sunshine

Quinta-feira, 29 - Outubro, 2009

Olha, não saindo do tema cinema, eu adorei Little Miss Sunshine. Aí me deparei com esse vídeo que arregaçou com as minhas crenças nesse filme.

Os caras que produziram, o Cia. Mambembe de Humor Olaria Grandes Bosta, são ótimos. E nem é porque um grande amigo meu e da minha família tá lá, o Guilherme, aqui de Araguari. Eu nunca fui no show deles, até porque não vou à SP há um tempão, mas acompanho o que dá pela net e sempre me enputeço por não ter pensando (ou executado) aquilo que eles sempre fazem.

Top 10 “inveja”.

Ui!

Os caras são bons, dêem uma olhada no site deles e tal. Vale a pena.

😀

Ahh… cinema!

Terça-feira, 27 - Outubro, 2009
oooo que tchuque!

Caramba… faz um bom tempo que não escrevo aqui.

É, em tese, o problema básico: eu queria viver disso aqui. Sério… virar blogueiro. As organizações O Lobo Guará se organizarem e eu ficar rico escrevendo. MAS, ainda não dá. MAS, dará.

Esse tempo que fiquei fora daqui, trabalhei bastante, curti as férias da minha namorada e vi filmes… muitos filmes. E, poxa!, eu amo cinema… é algo que ainda trabalharei e viverei disso um dia, não tem como.

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Música para o povo

Quarta-feira, 7 - Outubro, 2009

Ou “desde quando ser músico é ser chato?”

Cerca de duas semanas atrás, começou a rolar na internet um barraco por conta da música. A Lily Allen deu piti porque se dizia contra baixar música etc e tal. Teve gente que ficou de mimimi e chamou a Lily Allen de boboca. Aí teve o sujeito que achou ruim de insultar a cantora, ficou de mais mimimi ainda e chamou todo mundo de chato, feio e catarrento.

A coisa começou a ficar feia, tudo por causa de dinheiro.

Não se trata de se tornar popular, de ter a música mais tocada, ter mais fãs, o que importa é o dinheiro – seja lá como.

O lance é: eu sou contra generalizações.

Não acredito que liberar geral seja bom. Woodstock já foi. E deixar tudo livre, baixar, copiar, vender, piratear, não seria bom pra ninguém.

Mas também não acredito no oposto, que proibir tudo seja bom. Não pode copiar, nem baixar. Só CD que pode. Se for pego com algo diferente, vai em cana, rapá.

O que falta, na minha opinião, é um órgão para controlar isto tudo, com leis específicas, e controle específico e transparente. Não uma censura desenfreada que sai jogando qualquer um na cadeia.

Acredito que o que deve ser proibido é a pirataria. A pessoa que ganha alguma renda em cima de trabalho alheio – essa deve ser punida.

Quanto ao ato de baixar música, ficaria a critério de cada artista. Se um artista é a favor de baixar livremente música, beleza, a música daquele artista é liberado de tudo quanto é forma, com o consentimento dele. Se é contra, só pode ter a música dele no disco rígido se pagar por ela, senão estaria cometendo um delito.

Mas como não há controle de nada, e a internet é um antro de brasileiro, então sempre se dá um jeitinho.

Pra falar a verdade, os artistas que são contra download de música geralmente são artistas limitados. São limitados porque ainda acreditam que a única forma de fazer dinheiro hoje é vendendo CD.

E essa é a última fonte hoje de dindin em dia.

Quem é criativo, e está ligado no que acontece no mundo, sabe que há milhares de formar de se ganhar dinheiro com música.

Shows, videogames, publicidade. Isso pra falar em coisa comum, que todo mundo já sabe. Há várias outras formas de ganhar dinheiro com música, talvez muita para ser descoberta. Pena que muitos artistas preferem defender uma suposta “imagem” do que vender a música, que nada mais é do que um produto, um trabalho artístico. Pensam que se aparecerem num videogame, ou fazer propaganda para tal marca, estarão se vendendo, e irá perder os fãs.
Sério, se o fã do cara ainda acredita nisso, ou é porque o público é de 10 a 15 anos de idade, ou o público é feito de gente idiota.

E não, eu não estou falando que devemos abolir a produção de CD e Vinil, acho que é uma coisa fantástica, mas para quem aprecia. Quem coleciona artigo ligado a música, ou é fã de verdade, sempre vai comprar um CD, vai sempre ser um cliente fiel.

Só que esse público está se dispersando, está encontrando músicas novas, artistas novos… Estão cada vez mais fugindo do “mainstream” e descobrindo coisa independente, nem sempre tão conhecida.

Quem leu o livro “Long Tail” do Cris Anderson sabe do que eu estou falando.